Olá meus caros… Então, têm feito muito desporto? É que se estão para aí suados talvez seja melhor irem tomar um banhinho ou pelo menos mudar de camisola, não vá o caso de apanharem algum resfriado, que é coisa que não costuma ser muito conveniente…
O tema da crónica, como já devem ter notado, é desporto. E perguntam vocês com um ar estupefacto de quem acabou de ver um bacalhau seco a nadar num aquário: ”Mas o que é que o Campos percebe de desporto?”, e eu respondo “Nada!”, mas um tipo tem que fazer pela vida e como bem sabem as coisas não estão fáceis em lado nenhum…
Bom agora que a introdução está feita, resta apenas a parte mais difícil… Não há-de ser nada!
Começo então por chamar a atenção, para os mais comodistas, os desportistas do sofá. Meus senhores! Levantar copos não é desporto, ou pelo menos ainda não é modalidade olímpica. E por falar em modalidades olímpicas, uma quase boa notícia para muitos de vós, pois é, já se fala em tornar a dança no varão numa modalidade olímpica! E agora que está feito o aviso, com um rebuçadinho e tudo, voltamos à questão essencial – o desporto. Voltando então aos não desportistas por comodidade, argumentos como: “Ah e tal o tempo não está muito bom…”. Meus caros já ouviram falar de ginásios, bicicletas elípticas, passadeiras, abertas no tempo e casacos oleados? Deixem-se lá de ser preguiçosos, porque isto do desporto às vezes até faz bem. Mas também não abusem muito, não vá aparecer alguma luxação num músculo e agora com estas taxas no hospital a coisa não está fácil…
Uma coisa que sempre me intrigou foram os voyeurs do futebol. Sim voyeurs, sujeitos não praticantes que observam os outros a praticar. No fundo a diferença entre estes indivíduos e os pornógrafos que vêm apenas filmes, é muito ténue… De volta aos voyeurs do futebol, acho impressionante o seu interesse e empenho que até fico com náuseas. Estes tipos levam isto do futebol muito a sério, muito a peito, elevam o futebol a um patamar de tal forma elevado, que até os próprios jogadores (supostamente quem deveria lucrar com futebol) ficam embaraçados. Inventam todo um dialecto muito próprio, quase que indecifrável e altamente intrincado, em especial para quem está de fora deste mundo. Um outro fenómeno igualmente interessante no futebol é a capacidade de entrosamento de jogos por parte dos adeptos, ora tanto assistem fervorosamente ao jogo, como arremessam cadeiras para o campo (um outro desporto). Creio que este peculiar modo bipolar, não será certamente nada mais que uma forma de desanuviamento de uma vida árdua e penosa por parte dos adeptos.
E agora só para terminar, e para que não me venham dizer: “Mas oh Campos, tu e desporto são como água e azeite…”. Não, não é verdade! E para o provar vou deixar como nota, algo que poderá revolucionar o mundo do desporto. E perguntam vocês, mas nesta altura do campeonato, com tantos desportos, com tantas variantes, bolas nas mais variadas formas e tamanhos, discos, tacos, cadeiras em campo, músculos a rodos de todas as partes do corpo, em pista, em campo, em piscina e em todo o lado. Mas que raio é que o Campos terá para acrescentar de novo neste reino tão vasto que é desporto? Pois bem, meus caros, vou-vos introduzir o conceito da “natação sincronizada de precisão”. Imaginem uma piscina com água e alguns nadadores no seu interior. Até aqui nada de novo, uma piscina com nadadores, mas imaginem que nessa piscina passa um fio eléctrico ligado à corrente. E agora vocês dizem: “Mas oh Campos, isso não é perigoso?”, e eu respondo: “Talvez! Não digo que não…”. Mas vejam só o espectáculo e qualidade técnica nos movimentos altamente sincronizados que esta nova prática poderá proporcionar. Acho que valerá bem a pena tentar…
Fiquem bem, e não se esqueçam de levar luvas para a praia (sobretudo se forem à água) …
Bom agora que a introdução está feita, resta apenas a parte mais difícil… Não há-de ser nada!
Começo então por chamar a atenção, para os mais comodistas, os desportistas do sofá. Meus senhores! Levantar copos não é desporto, ou pelo menos ainda não é modalidade olímpica. E por falar em modalidades olímpicas, uma quase boa notícia para muitos de vós, pois é, já se fala em tornar a dança no varão numa modalidade olímpica! E agora que está feito o aviso, com um rebuçadinho e tudo, voltamos à questão essencial – o desporto. Voltando então aos não desportistas por comodidade, argumentos como: “Ah e tal o tempo não está muito bom…”. Meus caros já ouviram falar de ginásios, bicicletas elípticas, passadeiras, abertas no tempo e casacos oleados? Deixem-se lá de ser preguiçosos, porque isto do desporto às vezes até faz bem. Mas também não abusem muito, não vá aparecer alguma luxação num músculo e agora com estas taxas no hospital a coisa não está fácil…
Uma coisa que sempre me intrigou foram os voyeurs do futebol. Sim voyeurs, sujeitos não praticantes que observam os outros a praticar. No fundo a diferença entre estes indivíduos e os pornógrafos que vêm apenas filmes, é muito ténue… De volta aos voyeurs do futebol, acho impressionante o seu interesse e empenho que até fico com náuseas. Estes tipos levam isto do futebol muito a sério, muito a peito, elevam o futebol a um patamar de tal forma elevado, que até os próprios jogadores (supostamente quem deveria lucrar com futebol) ficam embaraçados. Inventam todo um dialecto muito próprio, quase que indecifrável e altamente intrincado, em especial para quem está de fora deste mundo. Um outro fenómeno igualmente interessante no futebol é a capacidade de entrosamento de jogos por parte dos adeptos, ora tanto assistem fervorosamente ao jogo, como arremessam cadeiras para o campo (um outro desporto). Creio que este peculiar modo bipolar, não será certamente nada mais que uma forma de desanuviamento de uma vida árdua e penosa por parte dos adeptos.
E agora só para terminar, e para que não me venham dizer: “Mas oh Campos, tu e desporto são como água e azeite…”. Não, não é verdade! E para o provar vou deixar como nota, algo que poderá revolucionar o mundo do desporto. E perguntam vocês, mas nesta altura do campeonato, com tantos desportos, com tantas variantes, bolas nas mais variadas formas e tamanhos, discos, tacos, cadeiras em campo, músculos a rodos de todas as partes do corpo, em pista, em campo, em piscina e em todo o lado. Mas que raio é que o Campos terá para acrescentar de novo neste reino tão vasto que é desporto? Pois bem, meus caros, vou-vos introduzir o conceito da “natação sincronizada de precisão”. Imaginem uma piscina com água e alguns nadadores no seu interior. Até aqui nada de novo, uma piscina com nadadores, mas imaginem que nessa piscina passa um fio eléctrico ligado à corrente. E agora vocês dizem: “Mas oh Campos, isso não é perigoso?”, e eu respondo: “Talvez! Não digo que não…”. Mas vejam só o espectáculo e qualidade técnica nos movimentos altamente sincronizados que esta nova prática poderá proporcionar. Acho que valerá bem a pena tentar…
Fiquem bem, e não se esqueçam de levar luvas para a praia (sobretudo se forem à água) …
Análise do senhor provedor Américo Baptista:
A eletricidade não casa muito bem com a água. Não
me parece lá muito boa ideia. Eu já apanhei um choque na arca congeladora,
porque tinha os pés molhados, o meu cunhado que é trolha fez uma puxada para o
anexo onde está a arca, e não colocou o fio amarelo e verde, disse que isso não
importava, “funciona na mesma” diz ele. O resultado foi um valente esticão.
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