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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Nota de edição: 0003

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana...   É com muito gosto que publico a terceira edição das doutrinas.   Nesta edição optei por inovar um pouquinho ao propor-vos um desafio, para tal poderão opinar sobre o assunto, será que iremos chegar a um consenso?   O resto da edição segue com a estrutura das duas anteriores, uma frase e duas estórias. Relativamente à estória com o título “Férias???”, desejo salientar, para quem não leu a primeira edição, que será desejável efectuar uma leitura nas estórias “O Gasolineiro…” e “O soldado…", são textos pequenos. Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, e que participem no debate, obrigado.

Comunicado:0001

Tenho vindo a constatar nos últimos meses de que algo de estranho se passa no reino animal. Não sei qual a verdadeira razão, qual o motivo, mas o certo é que as aves, nomeadamente os pássaros apresentam os seus reflexos a um nível diminuto. É frequente, por pouco não atropelar um melro, um pardal, ou mesmo uma rola, pois estes permanecem pousados na estrada até ao último milésimo de segundo. Por vezes, ainda, praticam um voo rasante que por pouco não “atropelam” o nosso carro. A minha proposta seria que se abrisse uma espécie de fórum onde se debatesse algumas respostas possíveis à questão levantada. Para tal, podem deixar alguns comentários.

“Férias ???”

A tasca encontra-se encerrada para obras. O soldado mantém a sua rotina. O seu porto é agora a rua defronte da tasca. Privado da sua “mini” matinal, nota-se uma tristeza ainda maior no seu rosto, já de si, marcado por uma longa guerra. O gasolineiro vejo-o agora raramente. Das poucas vezes que o vi, não trazia nem as jardineiras, nem a pasta, e o boné era outro. As suas vestes não eram de gasolineiro, mas a fisionomia dizia o contrário. Provavelmente está de férias, está à civil. “O Gasolineiro…”   “O soldado…"  

“A torrada.”

Era um indivíduo estranho, de uma raridade espantosa. Tinha ideias próprias e sempre o admirei por isso. Regia os seus actos por probabilidades criadas pelo próprio. Demorei alguns anos a percebe-lo, e admito que não foi nada fácil. Mas depois de o perceber, de o entender, de saber a forma como os seus pensamentos são estruturados, fica um tipo previsível, sobretudo se tivermos conhecimento das suas probabilidades, da sua realidade. Para que se veja que é um tipo peculiar, cada vez que vai lanchar, a um café, opta sempre por comer um bolo, faz uma inspecção minuciosa da vitrina e quando não lhe agrada, simplesmente nada diz e irrompe rumo à porta, partindo em busca de outro café. Outro dia já numa segunda tentativa frustrada, depois de todas as hipóteses esgotadas, num acto de profundo desespero acabou por pedir uma torrada. O singular aqui é que ele gosta de torradas com muito, mesmo muito pouca manteiga. Para verificar a quantidade de manteiga deixou cair a torrada em cima da mesa