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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2010

Nota de edição: 0005

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a quinta edição das doutrinas. Nesta edição optei por duas pequenas frases, sendo uma delas desconexa. A edição segue também com uma refexão e uma estória. Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos.

“Adulto…???”

Será que sou um adulto??? Hoje de manhã uma criança perguntou-me: “Tu és um adulto?” Ao que eu fiquei sem resposta. Fui trabalhar e não pensei mais no assunto. Ao vir para casa lembrei-me, será que sou capaz de responder? O que define um adulto? Qual é a fronteira?   Se trabalhar, fará de mim um adulto? Mas há crianças que trabalham. Será pelo modo de vestir? Mas há pessoas que se vestem de forma ridícula com todas as idades. Será pela idade? Mas há sempre pessoas mais velhas que se comportam como verdadeiras crianças. Será que se tem que parecer sério, para ser considerado um adulto? E os palhaços, e não me refiro apenas aos que trabalham, serão adultos nos tempos livres?

“A espera…”

Ergue o saco do chão e tira lá de dentro uma sandes de presunto embrulhada em guardanapos . -“A menina tem fome?” Diz ele, o velho, à menina que se encontrava sentada do seu lado esquerdo. A menina acena, timidamente, que não e ele continua. -“Sabe eu já estou aqui desde as sete da manhã. Isto é sempre a mesma coisa, obrigam-nos a vir bem cedo e despacham-nos tarde, já quase de noite. Acho que eles gostam de nos ver aqui a sofrer. E depois, ainda há quem os presenteie no Natal! Esses sim é que mereciam esperar, e olhe que não eram nem oito nem dez horas, vinte e quatro horas e sem puderem comer nada, que era para verem se aprendiam…” A menina acena que sim, evitando a conversa. -“Eu tratava-lhes da saúde a todos…” Volta o velho ao ataque -“Esses tipos de bata branca, armados em tipos importantes e essas velhas solteironas frígidas que se acham importantes, era fechá-los na casa de banho durante dez ou doze horas, e ver essa cambada a sofrer ali fechados. Desligava-lhes a água, para que