Doutrinas Campesianas

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a décima segunda edição das doutrinas Campesianas. Na presente edição destaco a nova rubrica “Sons” e a peça do coleccionismo representado (em colaboração com o grande coleccionador Armando Silvério), destaco ainda a crónica sobre as peripécias de um coleccionador de calendários. A edição segue com mais uma sugestão para a malta não se meter na droga…” e a sexta pergunta (quase) sem resposta.   Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas@gmail.com

“Sempre achei as asneiras um erro. Mas ter a consciência de que estas são um erro, faz-me sentir um Humano...”

O coleccionismo, muito mais que um passatempo, ou uma mera ocupação, trata-se em boa verdade de um gosto, de uma paixão que de certa forma, mais ou menos arrebatadora, aflige alguns dos humanos. O coleccionismo permite abranger as mais diversas áreas, podendo consubstanciar-se numa reunião dos mais diversos espólios, são alguns exemplos de objectos a coleccionar: calendários, cromos, postais, selos, notas e moedas, medalhas, pacotes de açúcar, chávenas, isqueiros, porta-chaves, navalhas, entre outros. Não existem limites para o coleccionismo, desde o objecto mais prosaico ao mais raro e até mesmo o mais bizarro, tudo é possível coleccionar e dar assim um contributo ao vasto mundo do coleccionismo…

Agradeço desde já ao caro amigo Armando Silvério, um coleccionador exímio e nato, a sua inteira disponibilidade para partilhar parte do seu espólio de fotografias com a comunidade Campesiana. O senhor Silvério é um grande entusiasta de longa data e um grande peso a nível mundial do coleccionismo representado, possuindo um enorme e variado espólio de fotografias. A sua colecção é de tal forma abrangente, que inclui um grande número de colecções temáticas, sendo algumas delas de certa forma surreais e pouco ou nada consensuais (pelo menos para os mais leigos do coleccionismo representado), colecções de fotografias de: porta-chaves, isqueiros, postes & antenas, casas abandonadas, arte e vandalismo nos wc’s públicos, são alguns dos exemplos que se podem encontrar no vasto espólio do senhor Silvério. Deixo novamente, um grande agradecimento ao senhor Silvério, e espero que apreciam as fotografias que iremos apresentar nesta nova rubrica «Coleccionismo representado… ».

«Contentor de lixo» – Local: Salamanca, Espanha. Colecção temática de fotos de contentores de lixo. Foto gentilmente cedida pelo sr. Armando Silvério. 

Porque se diz “não apontes que é feio”?

Desde tenra idade que sou detentor de uma mini colecção de calendários, um pequeno espólio com pouco mais de sete centenas de pequenos pedaços de cartão, que têm como denominador comum, as doze tabelas impressas no verso com a relação dos dias do mês com os dias da semana. Quanto ao lado inverso (frente), face verdadeiramente distintiva e diferenciadora destes pequenos rectângulos, assume-se geralmente como um veículo publicitário, onde é possível observar-se impressas as mais diversas imagens ou mensagens. Fruto de uma propaganda (inscrita na frente), promete-nos como grande contrapartida (inscrita no seu verso) uma forte ajuda na referenciação dos dias ao longo do ano, partindo claro está, do princípio que a mensagem inscrita na frente é captada consciente ou inconscientemente pelo nosso cérebro. Nomes das empresas, logótipos, fotografias das instalações da empresa, fotografias da equipa de trabalho, fotografias de produtos a comercializar e até fotos de mulheres nuas, são alguns