Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2011

Nota de edição: 0011 (Especial Natal)

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a décima primeira (já tem duas palavras!) edição das doutrinas Campesianas. Na presente edição destaco duas crónicas, uma sobre o Natal e outra sobre a neve, ambas com uma visão muito particular sobre os assuntos abordados. A edição segue com mais uma sugestão para a malta não se meter na droga…” e a quinta pergunta (quase) sem resposta.   Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas@gmail.com

Natal

Olá meus caros, sabem o que vem aí? Vou-vos dar uma pista! Tem cinco letras, começa por “N” maiúsculo e termina com a letra “l”. Ainda não descobriram? Pois é… É o Natal. E Natal é também o tempo em que a Popota renasce. Confesso que estou um pouco aborrecido com a Popota, então não é que ela só quer é festa. Também já me irrita vê-la mais vezes num serão televisivo que o emplastre desde que se conhece como tal. Eh pah mas que é que ela anda a fazer naqueles preparos ridículos? Leggings de cabedal? Então os hipopótamos não eram alérgicos ao cabedal? Sinceramente já não sei o que vai nessas cabecinhas que se põem a inventar animaiszinhos para as criancinhas se divertirem no período natalício, mas que raio… Porque é que não inventam o gaivorco? Esse pelo menos não andaria de leggings , porque umas leggings num gaivorco não era nada másculo, além disso não lhe assentariam bem e como todos nós sabemos o gaivorco não é nada dado a essas mariquices… Mas o Natal não é só a Popota, certo

“Neve…”

Neve… Neve…   Não depreendo tal espírito de embriaguez perante a sua singela queda. Pode ser que seja um insensível, um misantropo… Em verdade até admito que seja bonito, e é bonito sem dúvida e sem qualquer receio. Mas daí a fazer todo um alarido, a explodir efusivamente em alegria e em fazer um enorme escarcéu (que caracteriza marcadamente o espírito do português típico, perante tal acontecimento). Isso é que não! Nem pensar! Talvez a minha reacção se encontre à temperatura da neve, mas caramba! É neve… Tem os seus inconvenientes, é perigosa, reduz a mobilidade e ainda potencia a acidentes. Serão os mirones da neve, os mesmos mirones dos acidentes de viação? - “ Eh pá um acidente, ena o carro ficou todo desfeito!” - “ Vamos parar …” Sofrerá o mirone da mesma patologia, nos dois casos? No caso da neve, o mirone esfrega as mãos de contente perante tal cenário idílico de extrema beleza e raridade, e inconscientemente pensa no gozo e na satisfação que poderá obter com o potencial ca

Nota de edição: 0010 (Jovens)

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a décima edição das doutrinas Campesianas. Na presente edição destaco as duas novas rubricas: “Um passo à frente… ” e “ Estudos Campesianos ”. Na primeira rubrica serão abordados diversos temas de cariz inútil, apesar da sua eminente inutilidade, o seu conhecimento permitirá manter-nos um passo à frente de todos os outros que os desconhecem. A última rubrica “ Estudos Campesianos ” apresenta o esboço de um estudo preliminar sobre qual a idade do «Jovem». A edição segue também com mais uma sugestão para a malta não se meter na droga…” e a quarta pergunta (quase) sem resposta.   Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas@gmail.com

Um passo à frente: 0001

Finger Skate São estes e outros assuntos inúteis que nos mantêm um passo à frente de todos os outros...

“Simpatia…”

Outro dia um jovem simpático e bem-falante abordou-me na rua, e disse com palavras meigas e doces: “Boa noite, desejava assaltá-la!” Pediu-me desculpa pelo incómodo e eu ofereci-lhe prontamente uma nota de 10€, e ele agradeceu-me mostrando um lindo sorriso… Fiquei mais descansada porque afinal ainda há jovens simpáticos que gostam de falar com as pessoas mais idosas. Fiquei toda contente…

Estudos Campesianos : 0001 - Idade do «Jovem»

Estudos campesianos procuram determinar a idade do «Jovem» e pela primeira vez é difundido um esboço com alguns dos seus resultados preliminares. O «Jovem» é um indivíduo de sexo masculino ou feminino com uma idade variável de acordo com os seus (ou frequentemente da sua tribo) propósitos, de um modo geral, a idade encontra-se compreendida entre os 12 e os 26 anos aproximadamente. É marcadamente determinado pelo seu não menos típico gosto de índole duvidável e igualmente discutível. Tal gosto próprio ou menos próprio tem de um modo geral como objectivo o intuito de ser diferente, acabando naturalmente por ser igual a todos os outros jovens. Ao nível da sua comunicação e apesar do jovem, tal como os adultos, encontrar-se dotado de um sistema vocal, o jovem efectua maioritariamente a sua comunicação através de dispositivos electrónicos, nomeadamente: telemóveis e computadores ligados à rede. No que concerne à utilização de telemóvel os métodos mais comuns são os «toques» a um nível mais

Nota de edição: 0009 (Especial Verão)

Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico pela primeira vez no mundo Campesiano uma edição especial de Verão. A presente edição apresenta uma nova rubrica (“Futebol, uma visão Campesiana”), onde as calinadas são sempre uma constante. As “sugestões para a malta não se meter na droga…” e a terceira pergunta (quase) sem resposta compõem também esta edição. A edição segue ainda com uma novidade “Sugestões do chefe para o Verão…”, onde são apresentadas diversas sugestões no mundo dos gelados. É apresentado um texto sobre o famoso boneco de uma marca de pneus, uma reflexão sobre duas amigas, e ainda um pequeno texto sobre “Órgãos…”. Devido às inúmeras reivindicações sobre o tempo para Burkina Faso e para o Botswana, a comissão doutrinal decidiu dar por término a apresentação do estado do tempo. Como forma de minorar tal situação e possíveis incómodos provocados pela ausência de tal preciosa informação, a comissão doutrinal introduz pela primeira vez em todo

Boneco dos Pneus…

Não estando aqui a meter-me no alheio, mas já repararam que o boneco daquela marca de pneus está mais magro? Sim aquele boneco gorducho (bom gorducho é favor) que representa uma certa marca de pneus. O nome deste gorducho que conta já com cem anos é o Bib e hoje para grande surpresa vou-vos falar do Bib. Pois é meus caros vi outro dia o Bib e não é que ele está mais magro. Dizem vocês, que ainda não viram o novo Bib, mais magro - Como se fosse possível? Eu sei que é a sua imagem de marca e aqueles pneuzinhos até lhe dão um certa classe. Certo é que ele está mais magro, eu vi! Será que por acaso foi para algum daqueles concursos dos gordos? Ou será que ele agora namora com a Popota e decidiu acompanhá-la a perder uns quilos? Eu sei que isto da fama é uma coisa que não é nada fácil e a malta hoje em dia dá muita importância à imagem…

“Amigas…”

O que diz a gorda para a amiga boa? - “Se eu tivesse um corpinho como tu, comia tudo o que queria…” E o que diz a gorda tarada para a amiga boa? - “Se eu tivesse um corpinho como tu, comia todos os que quisesse …”

“Órgãos…”

Olhei para um velho órgão apeado a um canto da sala e perguntei à menina do lado: ”A menina toca órgão?”, ao que ela me respondeu: “Sim, toco três tipos de órgão…” Lançando-me um sorriso maroto…

Nota de edição: 0008

Nota de edição: 0008 Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a oitava edição das doutrinas. Esta edição apresenta uma nova rubrica (sugestões para a malta não se meter na droga…), são sugestões simples e de baixo custo que poderão dar um enorme contributo para a construção de uma melhor sociedade. É apresentada a segunda pergunta (quase) sem resposta. A edição segue com um pequeno texto sobre relações, uma pequena reflexão sobre o humano e termina com “À espera…”. Apesar de inúmeros pedidos, e reivindicações por motivos alheios ainda não nos é possível colocar a informação meteorológica para o Burkina Faso, pelo que tal como na edição anterior, disponibilizamos a informação meteorológica para o Botswana. Pedimos desde já as nossas mais sinceras desculpas Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas@gmail.com

“Relações…”

A conversa estava cada vez mais gasta, mal falava-mos. Pequenos excertos do quotidiano e míseros comentários à novela, para que não fosse sempre o silêncio a reinar... Fazia seis meses que a nossa relação havia principiado, e já parecia uma eternidade… Sinceramente, nunca tinha passado a barreira dos seis meses, e para mim a novidade era sempre uma constante presente. O que safava, ainda era o sexo! 1,70m de altura, 55 Kg de peso e uma copa capaz de desviar o seminarista mais fervoroso, tudo isto eram mais que bons motivos para que continuasse com esta maldita relação. E nem mesmo, o silêncio, o constrangimento e o embaraço me demoviam... Mulher demoníaca é esta… Maldita sejas… Raios te parta… E logo à noite tudo voltará ao mesmo… À mesma rotina…

“Humanos…”

E se nós fossemos completamente humanos? Como seriam então as nossas acções? Demoraríamos uma eternidade a fazer algo (mesmo que simples). Teríamos que discutir com todos os órgãos, com todas as células? A intriga e a desavença dominariam sempre. Na verdade, seria um sistema puramente democrático, embora na prática fosse um caos. Nada funcionaria e os acordos seriam difíceis de alcançar. Felizmente por dentro somos máquinas, seres autónomos, um sistema não democrático onde apenas um imperador comanda as suas tropas…”

“À espera…”

“À espera…” Lá de fora apenas escuto os sons e vejo a luminosidade do dia... Os varredores já iniciaram a sua labuta, oiço as suas vassouras a rasparem no chão. Creio que ainda é cedo, mas para mim tanto me faz! Todos os dias são iguais, todos os minutos são iguais, a noção do tempo pouco ou nada me importa... Nesta fase já nem sei o que realmente importa, se é que existe alguma coisa que importe realmente! Vejo-me a definhar lentamente. Talvez até já tenha definhado, perecido, nesta ou noutra vida, quem sabe? Mantenho escrupulosamente a janela aberta, para que possa ainda ver a cor do dia, um dos poucos prazeres que me resta, ainda que incutido à força, fruto das circunstâncias… Na rua oiço agora os martelos pneumáticos, não sei o que estão a arranjar. Só eu é que já não tenho conserto, a salvação se é que chegou alguma vez a existir, está morta e já nada há a fazer. Muito se fez, e para descontentamento de muitos, e alegria de uns quantos (os quais eu eventualmente acabarei por perdo

Nota de edição: 0007

Nota de edição: 0007 Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a sétima edição das doutrinas. Esta edição apresenta uma nova rubrica (perguntas -quase- sem resposta). Destaco ainda a informação meteorológica do saudoso Botswana, a edição segue ainda com a tradicional frase Campesiana, um pequeno diálogo desconcertante, uma pequena reflexão e ainda um texto (“Mulher do diabo”). Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas.gmail.com

“Criança…”

“ Se eu fosse uma criança… Faria composições sobre tudo e todos, o esfregão da loiça, o cão do vizinho. Comeria “Cerelac” até rebentar! Faria desenhos fáceis e por pior que fossem, seria sempre elogiado. Poderia usar roupas coloridas sem que duvidassem dos meus gostos… Mas, o problema seria sempre as malditas sestas, sempre as odiei sobretudo em criança… Neste momento apenas me resta esperar para que volte a ser uma criança, embora amargurada por todas as agruras de uma longa vida e com uma condição física bem mais limitada…”

“Mulher do diabo…”

Falava sempre das energias, assumia-se como uma mulher carregada de energia, mas que apenas a usava para bem. Nunca percebi bem que treta era essa da energia. Mais me parecia uma daquelas tretas dos programas da manhã na televisão… Um dia disse-me que “… a tua sorte é que te respeito por tudo o que fizeste por mim... Por que senão aplicar-te-ia um golpe fatal!” A forma como ela falou fez-me tremer, o raio da mulher, ou estava tola, ou estava possuída. Eu apenas tinha posto em questão as energias de que ela tanto falava. Sinceramente, já estava farto daquela conversa, falasse do que falasse, a conversa ia sempre aí parar, e eu que na minha ingenuidade e como amigo a aconselhei a procurar um psicólogo. Eu até fui brando confesso, aquilo tudo já estava a dar comigo em tolo e sinceramente, a minha ideia seria a de a aconselhar a visitar um psiquiatra… Ainda bem que não disse, não sei como seria a sua reacção, mas seria de certeza pior ainda… Desde algum tempo que noto que algo se passa de

Nota de edição: 0006

 Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a sexta edição das doutrinas. Nesta edição optei por uma pequena frase, apesar da sua natureza fracturante, esta não possui qualquer intuito de ferir susceptibilidades e não deverá ser levada à letra. A edição segue ainda com uma reflexão sobre “Nada” e uma reflexão sobre um retrato profundamente desagradável. A edição termina com o texto “Galinha”. Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos.

"Nada..."

Ainda não fiz nada, é horrível… A avaliar pelo muito pouco que fiz, facilmente se reduz a nada… Talvez fiquem, apenas dois a três grãos de pó… Apenas me recordo disso… Mas do nada, ninguém fala, não há recordações… Aliás, nem recordações, nem memória… O nada é algo que não se pode gravar ou reter. Talvez por isso seja “nada” …

"Retrato..."

“Um retrato enfermo… Eram todos feios, horríveis e disformes… Gordos e sebosos de um aspecto asqueroso nunca visto antes! Pareciam criaturas acabadas de sair de um filme de terror! Algumas exalavam, ainda, um odor fétido e nauseabundo… … Foi então que me apercebi da sorte que tenho… Há, mesmo, quem viva assim…”

Galinha...

O “Galinha”, mais que uma pastelaria, era o epicentro de todo o movimento ao fim da tarde naquele subúrbio. O “Galinha” era tudo, e era nada! Pastelaria, snack-bar , pizzaria, hamburgaria, padaria, gelataria eram estas algumas das suas especialidades amplamente genéricas. O “Galinha” era como aqueles canivetes suíços: mil e uma funcionalidades, mas de fabrico chinês (“balato”), e isento da melhor qualidade, sobretudo nos pratos do meio-dia onde os fritos, tal como em muitos outros lados, eram o rei na cozinha. Aquele subúrbio era dominado pelo “Galinha”, a concorrência era diminuta, senão mesmo nula. O “Galinha” esmagava-os com a sua superioridade medíocre. Preços e variedade imbatíveis eram o seu segredo e contava já com três estabelecimentos na freguesia. Velhos, novos, casais, divorciados, solteiros, viúvos, matarruanos, intelectuais e militares; todos frequentavam o “Galinha”, e eu não era excepção… Eu, embora não amiúde, almoçava lá. Por vezes, ao fim do dia até comprava um bolo p