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Natal


Olá meus caros, sabem o que vem aí? Vou-vos dar uma pista! Tem cinco letras, começa por “N” maiúsculo e termina com a letra “l”. Ainda não descobriram? Pois é… É o Natal. E Natal é também o tempo em que a Popota renasce. Confesso que estou um pouco aborrecido com a Popota, então não é que ela só quer é festa. Também já me irrita vê-la mais vezes num serão televisivo que o emplastre desde que se conhece como tal. Eh pah mas que é que ela anda a fazer naqueles preparos ridículos? Leggings de cabedal? Então os hipopótamos não eram alérgicos ao cabedal? Sinceramente já não sei o que vai nessas cabecinhas que se põem a inventar animaiszinhos para as criancinhas se divertirem no período natalício, mas que raio… Porque é que não inventam o gaivorco? Esse pelo menos não andaria de leggings, porque umas leggings num gaivorco não era nada másculo, além disso não lhe assentariam bem e como todos nós sabemos o gaivorco não é nada dado a essas mariquices…
Mas o Natal não é só a Popota, certo que longe vai o tempo em que o Natal era “A Minha Agenda”, o coro de Santo Amaro de Oeiras com o seu não menos célebre tema “A todos um bom Natal”, o chocolate Nestlé e a forte desilusão das meias ofertadas pelos nossos familiares. Ah bons tempos esses…
O Natal é também o momento em que aparecem alguns dos verdadeiros dinossáurios, e não me refiro a presidentes de câmara (porque esses fazem questão de aparecer durante todo o ano), um desses dinossáurio é o Ambrósio e a sua patroa, a qual ainda se desconhece o seu nome, mas a senhora ao fim de tantos anos ainda não conhece o raio dos bombons? Tenho em mente que esses bombons ao longo dos anos acabaram por substituir as pouco famigeradas meias que os nossos familiares nos ofereciam com um certo afinco e uma certa desorientação quanto aos nossos gostos.
As iluminações de Natal são outro assunto que não pode passar incólume a esta crónica quando se fala numa temática tão querida como o Natal. Não vou falar nem da iluminação pública que vai piscando quando a quando durante todo o ano, nem me refiro às colocadas na rua em época natalícia pela câmara, porque essas não têm grande piada (ou pelo menos não têm tanta piada como as que vou falar a seguir). As iluminações particulares de Natal, e que dê um urro quem não conheça um vizinho ou saiba de pelo menos uma casa, que fique toda sobremaneira emperiquitada nesta época, mas que raio se passa com estas pessoas? Foram atingidas por um raio? Ou estão simplesmente traumatizadas com a Popota? Ou será ainda que um bando de duendes coxos foi saltitando pela calada da noite e colocou um monte de pirilampos eléctricos à volta da casa de uma vítima que não acredite em duendes? Confesso que desconheço a resposta e talvez admita que a resposta não seja científica, certo é que acredito que existem verdadeiros gurus e especialistas nesta matéria, mais não seja pela sua grandiosa obra. Mas vejamos pela positiva, a casa sempre fica visível e se ficar numa curva sempre evita os acidentes. Sim, porque o Natal é uma época em que há muitos acidentes e um camião entrar em casa sem ser convidado é chato e aborrecido…
… O Natal tem destas coisas, e muitas mais ficaram por dizer…
Bom Natal!

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