Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2011

Nota de edição: 0008

Nota de edição: 0008 Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a oitava edição das doutrinas. Esta edição apresenta uma nova rubrica (sugestões para a malta não se meter na droga…), são sugestões simples e de baixo custo que poderão dar um enorme contributo para a construção de uma melhor sociedade. É apresentada a segunda pergunta (quase) sem resposta. A edição segue com um pequeno texto sobre relações, uma pequena reflexão sobre o humano e termina com “À espera…”. Apesar de inúmeros pedidos, e reivindicações por motivos alheios ainda não nos é possível colocar a informação meteorológica para o Burkina Faso, pelo que tal como na edição anterior, disponibilizamos a informação meteorológica para o Botswana. Pedimos desde já as nossas mais sinceras desculpas Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos. Email: doutrinascampesianas@gmail.com

“Relações…”

A conversa estava cada vez mais gasta, mal falava-mos. Pequenos excertos do quotidiano e míseros comentários à novela, para que não fosse sempre o silêncio a reinar... Fazia seis meses que a nossa relação havia principiado, e já parecia uma eternidade… Sinceramente, nunca tinha passado a barreira dos seis meses, e para mim a novidade era sempre uma constante presente. O que safava, ainda era o sexo! 1,70m de altura, 55 Kg de peso e uma copa capaz de desviar o seminarista mais fervoroso, tudo isto eram mais que bons motivos para que continuasse com esta maldita relação. E nem mesmo, o silêncio, o constrangimento e o embaraço me demoviam... Mulher demoníaca é esta… Maldita sejas… Raios te parta… E logo à noite tudo voltará ao mesmo… À mesma rotina…

“Humanos…”

E se nós fossemos completamente humanos? Como seriam então as nossas acções? Demoraríamos uma eternidade a fazer algo (mesmo que simples). Teríamos que discutir com todos os órgãos, com todas as células? A intriga e a desavença dominariam sempre. Na verdade, seria um sistema puramente democrático, embora na prática fosse um caos. Nada funcionaria e os acordos seriam difíceis de alcançar. Felizmente por dentro somos máquinas, seres autónomos, um sistema não democrático onde apenas um imperador comanda as suas tropas…”

“À espera…”

“À espera…” Lá de fora apenas escuto os sons e vejo a luminosidade do dia... Os varredores já iniciaram a sua labuta, oiço as suas vassouras a rasparem no chão. Creio que ainda é cedo, mas para mim tanto me faz! Todos os dias são iguais, todos os minutos são iguais, a noção do tempo pouco ou nada me importa... Nesta fase já nem sei o que realmente importa, se é que existe alguma coisa que importe realmente! Vejo-me a definhar lentamente. Talvez até já tenha definhado, perecido, nesta ou noutra vida, quem sabe? Mantenho escrupulosamente a janela aberta, para que possa ainda ver a cor do dia, um dos poucos prazeres que me resta, ainda que incutido à força, fruto das circunstâncias… Na rua oiço agora os martelos pneumáticos, não sei o que estão a arranjar. Só eu é que já não tenho conserto, a salvação se é que chegou alguma vez a existir, está morta e já nada há a fazer. Muito se fez, e para descontentamento de muitos, e alegria de uns quantos (os quais eu eventualmente acabarei por perdo