Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2011

Nota de edição: 0006

 Olá caros seguidores da doutrina Campesiana... É com muito gosto que publico a sexta edição das doutrinas. Nesta edição optei por uma pequena frase, apesar da sua natureza fracturante, esta não possui qualquer intuito de ferir susceptibilidades e não deverá ser levada à letra. A edição segue ainda com uma reflexão sobre “Nada” e uma reflexão sobre um retrato profundamente desagradável. A edição termina com o texto “Galinha”. Espero que esta edição seja do vosso agrado. Agradeço ainda que comentem, obrigado. Os meus cumprimentos, Campos.

"Nada..."

Ainda não fiz nada, é horrível… A avaliar pelo muito pouco que fiz, facilmente se reduz a nada… Talvez fiquem, apenas dois a três grãos de pó… Apenas me recordo disso… Mas do nada, ninguém fala, não há recordações… Aliás, nem recordações, nem memória… O nada é algo que não se pode gravar ou reter. Talvez por isso seja “nada” …

"Retrato..."

“Um retrato enfermo… Eram todos feios, horríveis e disformes… Gordos e sebosos de um aspecto asqueroso nunca visto antes! Pareciam criaturas acabadas de sair de um filme de terror! Algumas exalavam, ainda, um odor fétido e nauseabundo… … Foi então que me apercebi da sorte que tenho… Há, mesmo, quem viva assim…”

Galinha...

O “Galinha”, mais que uma pastelaria, era o epicentro de todo o movimento ao fim da tarde naquele subúrbio. O “Galinha” era tudo, e era nada! Pastelaria, snack-bar , pizzaria, hamburgaria, padaria, gelataria eram estas algumas das suas especialidades amplamente genéricas. O “Galinha” era como aqueles canivetes suíços: mil e uma funcionalidades, mas de fabrico chinês (“balato”), e isento da melhor qualidade, sobretudo nos pratos do meio-dia onde os fritos, tal como em muitos outros lados, eram o rei na cozinha. Aquele subúrbio era dominado pelo “Galinha”, a concorrência era diminuta, senão mesmo nula. O “Galinha” esmagava-os com a sua superioridade medíocre. Preços e variedade imbatíveis eram o seu segredo e contava já com três estabelecimentos na freguesia. Velhos, novos, casais, divorciados, solteiros, viúvos, matarruanos, intelectuais e militares; todos frequentavam o “Galinha”, e eu não era excepção… Eu, embora não amiúde, almoçava lá. Por vezes, ao fim do dia até comprava um bolo p