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Comunicado:0001

Tenho vindo a constatar nos últimos meses de que algo de estranho se passa no reino animal. Não sei qual a verdadeira razão, qual o motivo, mas o certo é que as aves, nomeadamente os pássaros apresentam os seus reflexos a um nível diminuto. É frequente, por pouco não atropelar um melro, um pardal, ou mesmo uma rola, pois estes permanecem pousados na estrada até ao último milésimo de segundo. Por vezes, ainda, praticam um voo rasante que por pouco não “atropelam” o nosso carro.
A minha proposta seria que se abrisse uma espécie de fórum onde se debatesse algumas respostas possíveis à questão levantada. Para tal, podem deixar alguns comentários.

Comentários

  1. Caro Campos:

    Essa sua constatação é deveras (im)pertinente e vem de encontro às observações que tenho efectuado no terreno a esse mesmo respeito.
    Avanço com 2,39 causas possíveis para a diminuição dos reflexos avícolas que refere:

    1 - destruição dos habitats naturais das aves como resultado das políticas urbanísticas agressivas, que conduzem a um excessivo contacto dos animais com os humanos e a uma consequente diminuição do receio natural que eles nutrem pela nossa espécie;

    2 - encontra-se documentado o efeito causado pelas radiações electromagnéticas ionizantes e não-ionizantes no sentido de orientação das abelhas (as quais são quase aves, uma vez que voam), daí podermos estabelecer um paralelismo/extrapolação deste efeito para as aves, mas com repercussões ao nível dos seus instintos sensoriais e reflexivos.

    2,39 - estupidez. Todos sabemos que as aves são os animais com a razão tamanho do cérebro/tamanho do corpo mais desfavorecida.

    Espero ter contribuído para "desadensar" esta dúvida que tem com certeza importunado o descanso merecido do nosso catequista.

    Com os melhores ósculos e amplexos,

    João Almeida

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  2. Ósculos e amplexos é a saudação favorita do Paulo Freixinho no seu logue das palavras cruzadas... No que a falta de reflexos diz respeito, o doutrinante deveria já ter associado essa pecha (não colocar "i"s onde não são chamados) às miseráveis aves. Sempre se chamou frango a um golo mal sofrido por um guarda redes por não se ter abispado a tempo! Já agora, lembro que há coisa pior: o miserável mosquito (e nem o dos GNR se safa) apesar de sacrificado com uma premonitória sentença de vida curta (9 dias) frequentemente se desgraça contra o vidro de qualquer veiculo motorizado (sim, dos toyota também)... Já dizia o meu avô: "quem nasceu para mosquito nunca chega a andorinha"... ou isso ou então, sei lá... coiso!

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