Confesso que tenho andado um pouco intrigado com este estranho hábito de alguns jovens andarem por aí fora de um lado pro outro de calças rotas (e não por excesso de uso, mas sim porque sim) e com cada uma mais rota que a outra! É que já não são apenas uns furinhos tal como chegou a acontecer em modas passadas. Furinhos esses, que talvez com um pouco de imaginação se pudesse convencer alguém menos esclarecido de que estes teriam naturalmente a função de respiro/ventilação dos membros inferiores. Mas agora já não são os buraquinhos que conhecíamos de outros tempos, estes cresceram e não foram nada modestos no que toca ao seu desenvolvimento. São agora autênticos buracos (“buracorros” ou exagerando um pouco, crateras!) escavados a céu aberto naquela peça de roupa, à qual alguns ainda ousam de chamar calças. Já devem ter reparado que ninguém chama de manta a uma rede! Mas o que me levou a escrever esta crónica não foi por não ter mais nada que escrever (há sempre esse risco), nem para pôr-vos ao corrente das minhas mais recentes “indignações”. O meu objetivo aqui é partilhar (outra que está na moda) a minha mais recente teoria sobre este assunto e que visa desmistificar este estranho (pelo menos para alguns, incluindo eu antes da descoberta) hábito.
Desloquei-me hoje ao supermercado e fiquei perplexo com um idoso que por lá deambulava vestido de uma forma duplamente estranha para mim. Imaginem um velho por volta dos sues 70 anos de idade e vestido de dread, foi mais ou menos o que eu vi… Após alguns segundos a digerir toda esta informação, encontrei talvez o verdadeiro motivo pelo qual os jovens andam por aí de calças rotas. Acho que alguns velhos andam a tentar imita-los e o seu mecanismo de proteção natural procurando manter a sua irreverência pela qual os jovens se pautam, voltou-se para a destruição parcial de um bem, algo que alguém mais maduro terá sérias dificuldades em perceber a irracionalidade do acto…
Situado no centro histórico da cidade Berço, num antigo palacete do século XVII, o restaurante Covil do Eletrão apresenta uma ampla sala que se traduz num espaço elegante e de requinte. Paredes avermelhadas, teto bordejado por efeitos e pinturas à época pontuadas por candelabros de cristal e móveis de época contrastam numa perfeita simbiose que se funde com o rude e austero do eletrão transportando o freguês para um conceito arrojado e inovador de oportunidade única. Reza a história de que neste espaço passaram 30 eletrões dos quais um teve o papel fundamental na redefinição deste espaço tal como hoje conhecemos. Resultado de um ato disruptivo e de uma euforia característica de si mesmo, este Messias surripiou uma taça grande de metal à qual introduziu vinho para grande gáudio dos demais, partilhando assim o precioso néctar entre os eletrões e transformando num ritual que dura até aos dias de hoje. Apesar de todo o festim nem tudo corria de feição pois no seio dos eletrões havia u
Comentários
Enviar um comentário